Filhos do silêncio de um honório

A primeira impress緌 vai no sentido de estarmos perante uma obra que se demarca da tend瘽cia reinante, aquela versifica誽o de jogral chorado e elaborado propositadamente para a declama誽o aparatosa aos holofotes da televis緌-espect塶ulo. Nota-se uma preocupa誽o est彋ica e o trabalho 嫫duo com a palavra enquanto mat廨ia de trabalho, com uma inquieta誽o est彋ica que leva em conta a concis緌, a linguagem cuidada, sem deixar de costurar o sentimento e a mensagem com signos coloquiais, se quisermos, do linguajar mwangol? (...)No geral s緌 poemas de f塶il leitura e din滵ico ritmo. Um dos grandes desafios no equil燢rio entre o cidad緌 e o artes緌 chamado poeta costuma estar em p皾 o belo ao servi蔞 do retrato social em torno do feio e do caos, Luanda, por exemplo, como o que temos no poema Tr滱sito: "Parado, penso: / Pensamentos em consenso / Ora sil瘽cio, ora agitado / Nada mal! / A demora que dura / O carro que n緌 anda / Engarrafamento / ?de Luanda! (...) O tempo n緌 p嫫a / Atrasa a chegada / Renasce o estresse / Que leva /pacato cidad緌 / Ao Atolado AVC!"Gociante Patissa, em Como que pref塶io ao livro de Vivaz Bandeira.